estamos de luto ate o fim de sábado
O ETERNO PROFESSOR RAIMUNDO
É com IMENSO PESAR que este blog anuncia a morte de um dos maiores humoristas que já fizeram o povo brasileiro cair na gargalhada. Acaba de ser anunciada a morte de Chico Anysio, que vinha sofrendo com problemas de saúde há anos, mas cujo quadro vinha se agravando desde 22 de dezembro de 2011, quando foi internado pela última vez em decorrência de uma hemorragia digestiva.
Chico Anysio, o músico.Chico Anysio é de uma safra em que humoristas faziam muito mais que soltar boas piadas. Ele era ator, dublador, escritor, compositor e até pintor. Ao lado de Arnaud Rodrigues, humorista e redator com inúmeros outros atributos, Anysio lançou o disco “Baiano & os Novos Caetanos” reunindo músicas de um quadro humorístico de mesmo nome que satirizava o movimento da Tropicália.
Acontece que a dupla, estabelecida nos anos 70, conquistou relativo prestígio musical com canções que fizeram sucesso popular como “Vô Batê Pá Tu”, “Folia de Reis” e favorita deste obituarista, “Urubu Tá Com Raiva Do Boi”, que segue abaixo para sua audição.
Escolinha do Professor RaimundoO professor de cabelos brancos e salários reduzido talvez seja o personagem mais célebre interpretado por Chico Anysio. Alberto Roberto, Primo Rico e dezenas de outros tipos criados pelo humorista também ficaram marcados no imaginário popular brasileiro, mas foi como Professor Raimundo que Chico Anysio alcançou seu maior público composto por pessoas de todos os tipos e idades.
A Escolinha ficou no ar por 38 anos e fez aparecer diversos outros nomes do humor, já que Anysio, na verdade, conduzia seus alunos comediantes em uma “aula” animadíssima. Grande Otelo, Castrinho, Marcos Plonka e Rogério Cardoso são só alguns dos nomes que passaram por lá.
. . .
Pensei em terminar o texto dizendo “E o salário ó!”, do modo como Chico Anysio travestido de Professor Raimundo finalizava a Escolinha. Mas farei melhor! Segue abaixo uma compilação de bordões utilizados pelos tantos personagens que Anysio trouxe à vida:
Pensei em terminar o texto dizendo “E o salário ó!”, do modo como Chico Anysio travestido de Professor Raimundo finalizava a Escolinha. Mas farei melhor! Segue abaixo uma compilação de bordões utilizados pelos tantos personagens que Anysio trouxe à vida:
“Não garavo!”
“Eu sou um símbalo sescual.”
“Hum! Depois eu que sou maluco?!”
“Então foi você, ahn? Ahn?”
“Antonio Alfacinha. Aqui está meu cartão.”
“Ainda morro… disso!”
“Eu tô prejudicado.”
“Tô contigo e não abro!”
“Arrebenta a boca do balão!”
“Tá danado, tá danado…!”
“Legal… Tô numa boa. Tá sabendo, Paulinho…?”
“Gente finíssima!”
“Bento Carneiro, vampiro brasileiro… pzztt!”
“Tomou, papudo?”
“Não creu neu, se finouce.”
“Minha vingança sará malígrina!”
“Vá bene!”
“É deboche, é deboche…”
“Eu-eu trabalho na Globo, tá legal!?”
“Por causa que aqui… Qualé, Jacaré!”
“Fui claro!!?”
“Eu sou Bruce Kane, de Cincinatti, Ohio!”
“Bah, eu não quero saber de nada. De nada! Eu solto meu bode, mas prendo minha cabrita.”
“Nós somos classe C, CLASSE C!”
“Povo de Chico City…!”
“Mas não hoje, porque isso aí já é ouuutra despesa.”
“Raimundo…!”
“Meu garoto!”
“Orra meu…!”
“Eu sou Charles Westminster, The Third.”
“Mas hein!?”
“Depois eles dizem que o Coalhada é isso, que o Coalhada é aquilo…”
“Homem muito generoso, né Relâmpago?
“Maria Tereeeeza! Isso me ama, isso me ama. As pessoas dizem que ela se casou comigo porque eu tenho dinheiro, mas não… Isso me ama!”
“Eu ainda acabo na Federal…”
“Divino sabe, divino diz.”
“Divino cura, sara, purifica e… machuca.”
“Senhora não, senhorita! Eu sou mocinha, menina moça.”
“Um salto sete e meio, bordado de strass…”
“Isto aqui é um bordel!”
“Como essa gente muda…!”
“Qualquer dia fecho isto e abro um banco, que é muito mais seguro.”
“Tatata tarariu!”
“Ah, Cabral! Por que foi que descobriste isto?!”
“Pão duro, não! Eu sou controlado.”
“Quer poupar, popa!”
“Ô confusão, lamentozinho mais ‘intrapaiado’!”
“Pára com isso! Eu sou Haroldo, o hétero machão”
“Agora sou hétero. Mordo você todinha!”
“Porque veja, veja…”
“Ora, mas que gracinha…!”
“Tá olhando o quê? Até parece que você é alguém!”
“Pô, mãe! Eu sou jovem!”
“Vai ficar com cara de bundão, ó, ó!”
“Jovem é outro papo!”
“Tenho horror a pobre!”
“Quero que pobre se exploda!”
“Falou… Aííí, ó…!”
“Bateu pra tu?”
“Lobo Filho, este amigo de vocês.”
“Nega xexelenta…”
“Eu vou dale porrada nessa nega!”
“Póóóde…? Guerra de perereca!”
“São esses meus olhos cor de mel…”
“Mas por que eu? Logo eu, com esta cara de macho?”
“Hmmmmmmmmmmmmm…” (fazendo beicinho)
“Feliz, feliz, feliz, feliz… com a sua audiência!”
“Milton Gama não é mole não!”
“Eu sei o que estou fazendo.”
“Eu ainda arrumo grana pra arrumar o meu nariz…”
“Pra outro homem até pode ser, mas pra outra mulher, nunca! Ainda mais com esse nariz…”
“Ca-la-da! Senta aí!”
“Isso não é mulher…”
“Eu estava de porre, naquele tempo eu bebia…”
“Tanta gente é e não sabe. Eu doido pra ser e não consigo!”
“Tá com pena? Leva pra você!”
“Vai dizer que você não trocava?!”
“Uau… Não é mesmo?”
“Ai, meu calo! Ai, meu calo! Amééééérica!”
“Ai, meu Jesuisinho! Eu não posso perder esse emprego!”
“Afffe! Eu tô morta!”
“Eu sou doooido por essa neguinha.”
“É mentira, Terta?”
“Pois bom, numa ocasião em 1927…”
“Me dê cem razões para eu estar em Brasília. Cem não, me dê uma!”
“Alegria, alegria. Faça como eu: sorrrria… Techau!”
“Alpamerindo, você é idiota! Você é iiidiota!”
“Primo, primo, você é uuuótimo!”
“Gaaarotão!”
“Elementar!”
“Vou dar-te um karatê mortal!”
“O humorismo é uma coisa muito fácil de se fazer: tem que ser discreto.”
“E o salário, ó!”
“Vai comendo, Raimundo…”
“É vapt-vupt!”
“Podem ficar à vontade…”
“Prometeu… mas não cumpriu!”
“Morro teso, mas não perco a pose.”
“Roberval… Tayyylorrr…”
“No bojo…”
“Mas que tempo eu perdi em Coimbra!”
“Barbaridade, tchê!”
“Eu faço a cabeça do João Batista ou não me chamo Salomé”
“Tem que ser que nem que eu sou: durão!”
“ Eu não sei mentir…”
“Ô vida!”
“Humm… Minino, mas olha minino!”
“Ô…”
“Imp’sionante, imp’sionante!”
“Eu sou o homem dos passarinhos!”
“Safadim, safadim… bunitim!”
“Vamo cumê uma panelada lá na casa de Cheiroso?”
“Tuinha, tu me perdoa?”
“Só tem tan-tã! Só tem tan-tã!”
“Sou! Mas… quem não é?”
“Business é business.”
“Hummm… Reginaldo! Reginaaaaldo!”
“Podem correr a sacolinha…”
“Que a paz de Tim Tones esteja em todos os lares.”
“Mas pode piorar…”
“Eu sou criança, eu não sou de nada…”
“Hehehe. O Véio entende, meu fio…”
“Se eu não fosse calmo…”
“All beg all pade.”
“O povo oprimido, jamais será vencido!”
“Não se movem! Fiquem onde estarem!”
“Eu sou poeta, poeta popular.”
“Eu tô, tô um pouco rouco!”
“Não saia sem falar comigo.”
“Soteropolitanos e soteropolitanas, vamos carnavalizar geral!”
“Eu sou um símbalo sescual.”
“Hum! Depois eu que sou maluco?!”
“Então foi você, ahn? Ahn?”
“Antonio Alfacinha. Aqui está meu cartão.”
“Ainda morro… disso!”
“Eu tô prejudicado.”
“Tô contigo e não abro!”
“Arrebenta a boca do balão!”
“Tá danado, tá danado…!”
“Legal… Tô numa boa. Tá sabendo, Paulinho…?”
“Gente finíssima!”
“Bento Carneiro, vampiro brasileiro… pzztt!”
“Tomou, papudo?”
“Não creu neu, se finouce.”
“Minha vingança sará malígrina!”
“Vá bene!”
“É deboche, é deboche…”
“Eu-eu trabalho na Globo, tá legal!?”
“Por causa que aqui… Qualé, Jacaré!”
“Fui claro!!?”
“Eu sou Bruce Kane, de Cincinatti, Ohio!”
“Bah, eu não quero saber de nada. De nada! Eu solto meu bode, mas prendo minha cabrita.”
“Nós somos classe C, CLASSE C!”
“Povo de Chico City…!”
“Mas não hoje, porque isso aí já é ouuutra despesa.”
“Raimundo…!”
“Meu garoto!”
“Orra meu…!”
“Eu sou Charles Westminster, The Third.”
“Mas hein!?”
“Depois eles dizem que o Coalhada é isso, que o Coalhada é aquilo…”
“Homem muito generoso, né Relâmpago?
“Maria Tereeeeza! Isso me ama, isso me ama. As pessoas dizem que ela se casou comigo porque eu tenho dinheiro, mas não… Isso me ama!”
“Eu ainda acabo na Federal…”
“Divino sabe, divino diz.”
“Divino cura, sara, purifica e… machuca.”
“Senhora não, senhorita! Eu sou mocinha, menina moça.”
“Um salto sete e meio, bordado de strass…”
“Isto aqui é um bordel!”
“Como essa gente muda…!”
“Qualquer dia fecho isto e abro um banco, que é muito mais seguro.”
“Tatata tarariu!”
“Ah, Cabral! Por que foi que descobriste isto?!”
“Pão duro, não! Eu sou controlado.”
“Quer poupar, popa!”
“Ô confusão, lamentozinho mais ‘intrapaiado’!”
“Pára com isso! Eu sou Haroldo, o hétero machão”
“Agora sou hétero. Mordo você todinha!”
“Porque veja, veja…”
“Ora, mas que gracinha…!”
“Tá olhando o quê? Até parece que você é alguém!”
“Pô, mãe! Eu sou jovem!”
“Vai ficar com cara de bundão, ó, ó!”
“Jovem é outro papo!”
“Tenho horror a pobre!”
“Quero que pobre se exploda!”
“Falou… Aííí, ó…!”
“Bateu pra tu?”
“Lobo Filho, este amigo de vocês.”
“Nega xexelenta…”
“Eu vou dale porrada nessa nega!”
“Póóóde…? Guerra de perereca!”
“São esses meus olhos cor de mel…”
“Mas por que eu? Logo eu, com esta cara de macho?”
“Hmmmmmmmmmmmmm…” (fazendo beicinho)
“Feliz, feliz, feliz, feliz… com a sua audiência!”
“Milton Gama não é mole não!”
“Eu sei o que estou fazendo.”
“Eu ainda arrumo grana pra arrumar o meu nariz…”
“Pra outro homem até pode ser, mas pra outra mulher, nunca! Ainda mais com esse nariz…”
“Ca-la-da! Senta aí!”
“Isso não é mulher…”
“Eu estava de porre, naquele tempo eu bebia…”
“Tanta gente é e não sabe. Eu doido pra ser e não consigo!”
“Tá com pena? Leva pra você!”
“Vai dizer que você não trocava?!”
“Uau… Não é mesmo?”
“Ai, meu calo! Ai, meu calo! Amééééérica!”
“Ai, meu Jesuisinho! Eu não posso perder esse emprego!”
“Afffe! Eu tô morta!”
“Eu sou doooido por essa neguinha.”
“É mentira, Terta?”
“Pois bom, numa ocasião em 1927…”
“Me dê cem razões para eu estar em Brasília. Cem não, me dê uma!”
“Alegria, alegria. Faça como eu: sorrrria… Techau!”
“Alpamerindo, você é idiota! Você é iiidiota!”
“Primo, primo, você é uuuótimo!”
“Gaaarotão!”
“Elementar!”
“Vou dar-te um karatê mortal!”
“O humorismo é uma coisa muito fácil de se fazer: tem que ser discreto.”
“E o salário, ó!”
“Vai comendo, Raimundo…”
“É vapt-vupt!”
“Podem ficar à vontade…”
“Prometeu… mas não cumpriu!”
“Morro teso, mas não perco a pose.”
“Roberval… Tayyylorrr…”
“No bojo…”
“Mas que tempo eu perdi em Coimbra!”
“Barbaridade, tchê!”
“Eu faço a cabeça do João Batista ou não me chamo Salomé”
“Tem que ser que nem que eu sou: durão!”
“ Eu não sei mentir…”
“Ô vida!”
“Humm… Minino, mas olha minino!”
“Ô…”
“Imp’sionante, imp’sionante!”
“Eu sou o homem dos passarinhos!”
“Safadim, safadim… bunitim!”
“Vamo cumê uma panelada lá na casa de Cheiroso?”
“Tuinha, tu me perdoa?”
“Só tem tan-tã! Só tem tan-tã!”
“Sou! Mas… quem não é?”
“Business é business.”
“Hummm… Reginaldo! Reginaaaaldo!”
“Podem correr a sacolinha…”
“Que a paz de Tim Tones esteja em todos os lares.”
“Mas pode piorar…”
“Eu sou criança, eu não sou de nada…”
“Hehehe. O Véio entende, meu fio…”
“Se eu não fosse calmo…”
“All beg all pade.”
“O povo oprimido, jamais será vencido!”
“Não se movem! Fiquem onde estarem!”
“Eu sou poeta, poeta popular.”
“Eu tô, tô um pouco rouco!”
“Não saia sem falar comigo.”
“Soteropolitanos e soteropolitanas, vamos carnavalizar geral!”
VIA MORREU HOJE